Por: João Carlos Testa*
Está chegando mais um final de ano, e não somente por otimismo puro e simples, mas também pelas boas notícias de retomada da economia, temos muito a comemorar! A anunciada melhora pode ser comparada ao período do “Advento” cristão, que antecede o Natal e é um tempo de preparação, alegria e expectativa de renascimento.
Recentemente, a Agência Brasil divulgou diversas notícias sobre os dados da economia brasileira. Tais notícias dão conta de que em 2017 tivemos inflação de 2,5%, o menor resultado acumulado desde 1998; a indústria têxtil do Brasil registrou crescimento de 3,5%; tivemos redução dos juros básicos da economia; e o período de Natal deve movimentar R$ 34,3 bi em vendas e gerar 73,1 mil vagas. Esses dados são motivos de otimismo e esperança para os empresários brasileiros. É chegado o tempo de compreendermos, que os que permaneceram estão reestruturados e prontos para crescer no próximo ano.
…é um tempo de preparação, alegria e expectativa de renascimento de tudo que é bom.
O cenário econômico brasileiro está anunciando um tempo de colheita do nosso trabalho árduo. Sobre a inflação – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – voltou a desacelerar, fechando novembro em 0,28%, resultado 0,14 ponto percentual abaixo do 0,42% registrado em outubro. Com isso a inflação chegou a 2,5%, o menor resultado acumulado nos primeiros 11 meses, desde 1998, quando a taxa ficou em 1,32%. É também um resultado bem abaixo dos 5,97% em igual período do ano passado.
Sobre a indústria têxtil, que influencia diretamente o setor do vestuário de Cianorte, foi confirmado crescimento 3,5% na produção de vestuário brasileiro, alcançando 5,9 bilhões de peças. Já a produção têxtil deverá crescer 4,2%, com 1,77 milhão de toneladas. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o varejo de vestuário vai fechar o ano com 6,71 bilhões de peças vendidas, 6,5% a mais do que em 2016. O faturamento deve chegar a R$ 144 bilhões, superando os R$ 137 bilhões do ano passado.
Sobre a redução dos juros, a Selic atingiu o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, anteriormente o nível mais baixo da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano, em julho de 2015. No último mês o Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a reduzir os juros básicos da economia: reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% ao ano para 7% ao ano.
Com a alavancada inicial da economia tudo volta a girar, e nós empresários podemos, mesmo ainda vigilantes, ter visão de longo prazo e comemorar um Natal de esperança e um Ano Novo repleto de investimento, gerando emprego e renda.
Feliz Natal a todos!
*João Carlos Testa é Engenheiro Agrônomo, Gerente e Sócio da Celeiro Agrícola e Presidente da ACIC Cianorte.