Por: João Carlos Testa*
Basta uma leitura rápida em jornais de âmbito estadual e nacional, ou uma olhada em programas jornalísticos na televisão para que possamos nos atentar para todo o engendramento político que se evidencia cada vez mais com a chegada do ano eleitoral para as eleições presidenciais.
Como cidadão e como empresário pagador de altos impostos que sou, assim como todo brasileiro de bem, estou indignado. Nós empresários trabalhamos com as mais diversas dificuldades neste cenário econômico, com insegurança da pessoa jurídica e física.
Ser empresário hoje no Brasil é ser obrigado a pagar elevadíssimas cargas tributárias, e ter sua vida constantemente ‘vigiada’ pela rede altamente burocrática instalada pelo sistema governamental para controlar seus serviços, seus produtos e cada centavo movimentado por sua empresa. Tudo requer contratos e assinaturas, registros e certidões, notas e inúmeras visitas ao cartório, sobre o pretexto de que você deve agir dentro da lei. Mas, quando essa situação se inverte, quando o Estado é quem deve agir de acordo com a lei, empregando corretamente nossos impostos, quando a fiscalização deveria ser feita principalmente pelos políticos que nós elegemos, ficamos a mercê da falta de caráter de muitos que desviam nosso dinheiro, que antes era nosso, gerado com nosso trabalho, e depois de todas as taxas e impostos que somos obrigados a pagar, passa a ser público.
Neste, que é um ano político, a esquerda está se movimentando com sua ideologia partidária, e ainda brigando por seu ambicioso projeto de poder, eles não perderam o foco do ‘poder e dinheiro a qualquer custo’, sempre atrelado à corrupção, encoberto por um discurso populista. O certo é que estão se movimentando procurando achar a melhor maneira nesta batalha, e nós, achando que ganhamos; mas não ganhamos, talvez porque não fizemos alguns movimentos necessários, como cobrar uma posição de nossos representantes, deputados estaduais e federais, senadores e ministros.
Basta observar a esquerda pedindo liberdade para corrupto, claramente confrontando a democracia e a ordem; confrontando a justiça, o Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal. Não querendo entender que corrupção é crime. Pedindo Direitos Humanos para preso por corrupção, esquecendo dos direitos de pessoas que morrem em filas aguardando por saúde, enquanto o dinheiro que deveria manter nossos serviços médicos e hospitalares, estão mantendo o luxo de corruptos.
Estou indignado e cansado de ouvir os que se intitulam de historiadores, que são todos de esquerda, que a limpeza promovida pelos acontecimentos da Lava Jato, não passa de Golpe Político, se nos calarmos, se deixarmos, no futuro dirão que foi isso: um golpe e não combate à corrupção e ao ‘roubo’ do dinheiro público.
O que nós podemos fazer? Aproveitar que é ano eleitoral e os políticos estão acessíveis, falar com nossos representantes e cobrar posicionamento. Observar atentamente a história e o compromisso de cada um com o Brasil para saber votar. Cobrar postura ética e reta no exercício da função, no tocante ao uso do dinheiro e nas obras públicas nos municípios, estados e nacional. É nosso compromisso como cidadãos, ao fazermos as escolhas de nossos governantes, fazê-lo com sabedoria. Temos que entender que o voto é nossa liberdade e a oportunidade de mudança e revolução.
*João Carlos Testa é Engenheiro Agrônomo, Gerente e Sócio da Celeiro Agrícola e Presidente da ACIC Cianorte.