Lideranças do Governo do Estado apresentaram detalhes do projeto
Centenas de pessoas se reuniram do auditório da Associação Comercial e Empressarial de Cianorte (Acic) para a tão esperada audiência pública sobre a duplicação da PR-323, que vai de Maringá a Francisco Alves. O encontro foi para apresentar detalhes do projeto e sanar as dúvidas da população. O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho e o chefe da Casa Civil do Paraná, Reinhold Stephanes, juntamente com demais profissionais do estado, ficaram a disposição do público para questionamentos. A previsão é que a licitação seja feita até começo de abril e as obras de duplicação se iniciem no final do ano que vem ou no máximo, no início de 2015.
De acordo com o projeto apresentado, a PR-323 deve se tornar uma das mais modernas do país. Serão 220 quilômetros de duplicação e modernização do trecho que liga Maringá a Francisco Alves. No total serão instaladas quatro praças de pedágios, que só entram em funcionamento após a entrega da obra. O valor projetado pelo estudo inicial foi de R$ 4,50, porém poderá ser revisto após a licitação. O presidente da Acic, Claudiney Rocco defendeu que a cobrança fosse de R$ 3, e o secretário garantiu que vai levar a proposta ao governador Beto Richa.
Segundo dados, 31% do fluxo da rodovia PR-323 são para o transporte de cargas e os pedágios serão implantados a cada 50 quilômetros, estando previstos para Terra Boa, Tuneiras do Oeste, Cruzeiro do Oeste e Perobal. No encontro também foi apresentado como funciona a parceria público-privada (PPP) e a importância ao estado. No total serão investidos R$ 3,6 bilhões ao longo de trinta anos por meio da PPP. O Governo do Paraná será parceiro no programa, podendo intervir nos preços das tarifas ou aumentar o número de obras. Entre as vantagens da PPP, está a agilidade na obra, lembrando que o pedágio só será cobrado após o término da duplicação. A previsão é que o trecho entre Paiçandu em Cianorte seja duplicado em, no máximo, 15 meses.
No total a duplicação irá abranger 14 municípios (Maringá, Paiçandu, Jussara, Terra Boa, Doutor Camargo, Tapejara, Cruzeiro do Oeste, Tuneiras do Oeste, Cianorte, Umuarama, Perobal, Cafezal do Sul, Iporã e Francisco Alves), sendo que o maior trecho de duplicação será em Cianorte: 26,4 km, além da construção de cinco trincheiras, um viaduto, três pontes e vias marginais.
Há também o interesse do estado na duplicação do trecho até Guaíra, porém a rodovia é um BR, ou seja, pertence ao Governo Federal. A informação é que o estado vai tentar incorporar a rodovia ao estado para que o trecho também seja beneficiado com a duplicação e não se transforme em um gargalo.
Fonte: Tribuna de Cianorte
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